A Greve
Pêro Pinheiro, 1965. Contra Salazar, erguem-se as mulheres e os homens feitos de pedra.
Cinco mil operários. centenas de fábricas, oficinas e pedreiras. Doze dias de protesto. ao regime só restou a violência.
Em maio de 1965, cinco mil operários de centenas de fábricas, oficinas e pedreiras paralisaram durante 12 dias a extração e transformação do lioz, pedra única da região de Pêro Pinheiro, no norte do concelho de Sintra, e com a qual se fizeram alguns dos mais emblemáticos edifícios de Portugal ao longo dos seus nove séculos. Às forças da ordem, no auge do regime ditatorial salazarista e perante a perspetiva do embaraço político, restou o costume: mentiras, ameaças, cargas de cavalaria da GNR e inúmeras detenções e torturas feitas pela PIDE. Foi, ainda assim, a maior greve com a qual o Estado Novo se deparou.
Baseando-se em factos reais, Luís Corredoura, autor de A Recriação do Mundo, O Segredo de Wuhan e A Bomba de Lisboa, volta a partilhar com o leitor o seu olhar sensível e especializado, detalhando com impacto os contornos assustadores da violência e da tortura, conduzindo o leitor às casas dos protagonistas e ao ambiente detalhadamente recriado dos lugares públicos (e privados...) dos anos 60 de Pêro Pinheiro e arredores de Lisboa. Uma viagem inesquecível a um Portugal sem medo, aos pensamentos e corações de homens e mulheres que mostraram ao Estado Novo de que eram feitos: pedra (lioz, concretamente).
Chancela: Cultura
ISBN: 9789895774876
Edição: agosto de 2025
Dimensões: 150 x 130 x 36,5 mm
Encadernação: capa mole
Páginas: 536
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